Qual o trabalho certo pra você?

Você está trabalhando na atividade certa?

Uma das grandes dúvidas de muitas pessoas é se realmente estão trabalhando na atividade certa. Ninguém gostaria de passar a vida toda em uma profissão que não seja a melhor para sua felicidade. Pesquisas revelam que o salário não é o fator motivacional mais importante, mas a realização pessoal tem ocupado um espaço importante na escolha tanto da atividade quanto do local de trabalho, especialmente para os profissionais da geração Y.

Jim Collins em seu livro “Empresas Feitas para Vencer” apresenta um princípio para que cada empresa saiba se está no ramo certo. Esse princípio se baseia na intersecção de três círculos:

Collins batizou essa análise de “Conceito Porco-Espinho”, pois esse animal foca em apenas uma forma de sobrevivência. Para o autor, as empresas precisam encontrar o ramo de atividade que satisfaça esses três elementos, ou seja, que ela possa ser a melhor, que seja apaixonada por fazer e que traga rentabilidade.

Será que podemos aplicar esse conceito para a carreira profissional? Certamente que sim. Na hora de escolher a profissão ou atividade de trabalho, precisamos observar se a escolha efetuada satisfaz a três pontos primordiais:

1 – Paixão pela atividade
Passamos mais da metade de nosso tempo útil trabalhando, gastar todo esse tempo em uma atividade não desejada é uma grande fonte de frustração. Escolha um trabalho pelo qual você realmente seja apaixonado. Obviamente que toda função tem suas partes indesejáveis, mas você precisa ser apaixonado pelo menos pela maior parte das tarefas que precisará executar. Lembre-se do antigo pensamento de autor desconhecido: “Feliz o homem que faz o que gosta que assim não precisa trabalhar”. O trabalho que amamos fazer nunca será extenuante e sempre trará realização.

2 – Habilidade superior para exercer a atividade
Houve um tempo que se falava na necessidade constante de investir tempo e dinheiro para vencer seus pontos fracos. Esse tempo passou. No mundo corportativo da atualidade o mais importante é investir em seus pontos fortes. Todas as pessoas possuem habilidades que as diferenciam das demais. Descubra seus pontos fortes e as áreas em que você pode ser muito melhor que a maioria das pessoas. Saiba o que você faz de melhor e busque uma colocação no mercado em que possa dar vazão a todo seu potencial.

3 – Retorno financeiro
Ninguém vive sem dinheiro. Embora seja bonito e idealista se dedicar a atividades totalmente voluntárias, a menos que você tenha uma boa reserva financeira, elas não poderão atender suas necessidades. Além de se enquadrar em algo que seja apaixonado e tenha realmente as habilidades para fazer melhor que a maioria, essa atividade precisa ser rentável, ou seja, as pessoas precisam estar dispostas a te pagar por isso. Não se esqueça no entanto que só precisamos do suficiente de dinheiro para viver. Quanto é o suficiente? Isso vai depender dos desejos, necessidades de prioridades que cada um colocar para sua vida, ou seja, quanto mais simplicidade você desejar, mais liberdade terá para escolher seu trabalho.

No centro desses três pontos está a atividade em que você deveria estar trabalhando. Responda para si mesmo as seguintes perguntas:
1 – Meu emprego atual satisfaz essas três áreas?
2 – Se não, em quais dessas áreas ele está falhando?
3 – É possível satisfazer esses pontos em meu emprego atual com algumas modificações?
4 – Caso não exista uma forma de adaptar meu emprego para satisfazer os três pontos, o que preciso para mudar de emprego?
5 – Qual seria a atividade que cumpriria esses requisitos especiais em minha vida?

Aproveite a reflexão deste post e pense em sua vida, planeje-se e busque aquilo que realmente fará de você um profissional feliz e realizado!

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